A proclamação do Reino de Deus feita por Jesus quer revelar à humanidade o coração do Pai.
O Reino de Deus é evidenciado de muitas formas nos evangelhos. Isso pode ser verificado no caso em que os fariseus perguntam quando tal Reino se manifestaria, ao que Jesus responde sabiamente: “Já está no meio de vós” (Lc 17.20-21). O ensino de Jesus acerca do Reino de Deus modifica a linha redentora do tempo. O Antigo Testamento e o judaísmo ensaiavam a chegada de um dia singular na história, O Dia do Senhor, quando Deus agiria para estabelecer seu reino na terra. E ainda a expressão ‘o reino dos céus’ aparece apenas em Mateus, em que é mencionada trinta e uma vezes. A expressão ‘reino de Deus’ é usada várias vezes em Mateus e em vários outros textos no restante do Novo Testamento. O Reino de Deus é o domínio real de Deus, que tem dois momentos: um é o cumprimento das promessas do Antigo Testamento na missão histórica de Jesus, e o outro é a consumação final, no final dos tempos, inaugurando o século futuro.
Os testemunhos evidentes do Reino de Deus já manifesto são entre outros os sinais e prodígios registrados a respeito de Jesus. “Ao ver uma mulher chorar por seu filho morto, devolveu a vida ao filho”, “concedeu paz ao coração de pecadores”, “multiplicou pães e peixes”, “restituiu visão a cegos”, “curou enfermos”, e fez muitos outros milagres.
No primeiro período da vida pública de Jesus, ele esclarece sem equívocos os seus projetos. Na sinagoga, ele lê um trecho de Isaías, que fala de um enviado para dar a boa notícia aos pobres, para curar os corações feridos, para proclamar a libertação dos escravos e pôr em liberdade os prisioneiros, para promulgar o ano da graça do Senhor. (Lucas 4.19)
Sim, o Reino de Deus em certa proporção, já está no meio de nós, cabe estendê-lo aos outros, ao próximo na necessidade em se encontram.
Inês Pozzagnolo
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