As manifestações mais densas do Reino de Deus estão em Jesus. Ele é sem dúvidas a maior referencia do Reino de Deus na terra. Jesus é simples e pratico, e a sua proposta: é falar e fazer, propondo que ajudemos o próximo. Jesus foi diferente por que disse e agiu. Sendo a personificação do Reino de Deus na terra, ele não excluiu absolutamente a ninguém. Pelo contrário, foi extremamente acessível podendo ser visto com as crianças, com as mulheres, com os fariseus em sinagogas, com pessoas doentes, com estrangeiros...
Por meio de Jesus, o próprio Deus se revelou. Ele é o filho de Deus em sentido qualificado, a saber, como enviado divino. Deus estava em Cristo, reconciliando o mundo com sigo mesmo. “Tudo isso vem de Deus que nos reconciliou com sigo por Cristo e nos confiou o ministério da reconciliação”. (2 Co 5.18). Ele é o espelho da gloria divina. “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós; e nós vimos a sua glória, glória que ele tem junto ao Pai como filho único, cheio de graça e de verdade. (Jo 1.14) Nisto Deus mostra bem amor que tem pelo mundo. “Pois Deus amou tanto o mundo, que entregou seu filho único, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”.(Jo. 3.16) Em Jesus Cristo está a estreita correlação, humanidade e divindade. “Ele, a um só tempo, revela o que é genuinamente humano e quem é Deus.[1]
Por este motivo, o Reino de Deus é diferente, os agentes de sua construção são exatamente os sem mérito da sociedade; os pobres, os fracos os oprimidos. O reino de Deus é de Deus, nenhuma instituição e nenhum ser humano da conta de construí-lo. Ainda assim as igrejas devem ser uma extensão deste Reino. Mas, quem é Deus para ter um reino e ser o Rei? Quando olhamos o Antigo Testamento na perspectiva de tentar conhecer quem é Deus, logo percebemos que Ele não se apresenta com detalhes, Vemos sim aqui e ali enviando mensagens; entre outra manifestações; como esta que envia para o grande Faraó através de Moises dizendo que Ele é o que é, ou é Quem é, é o EU SOU.
E quando olhamos quem é Deus na perspectiva do Novo Testamento o encontramos pendurado numa cruz em Jesus Cristo. e então nos perguntamos... como Deus foi parar na Cruz? Por que Ele faria isso e por quem ele o faria? A resposta é igualmente fácil de encontrar Deus fez o sacrifício necessário para nos salvar. Depois diz “Eu sou a ressurreição. Quem crer em mim, ainda que morra, viverá. E quem vive e crê em mim jamais morrerá”. (João 11.25-26).
Por Inês Pozzagnolo
[1] BRAKEMEIER, Gottfried. O ser humano em busca de identidade: contribuições para uma antropologia teológica. São Leopoldo/ São Paulo: Sinodal/Paulus, 2002. p. 27.
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