segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Calabouços, cativeiros e prisões.


Por Wanderson S. Santos.


Um calabouço! Quantas pessoas encontram-se presas em um desses? E se você estivesse em um, o que faria?



A idéia do calabouço é sempre de um lugar escuro, inóspito e aterrorizante, talvez porque realmente sejam assim, porém existem outras formas como um apartamento não quitado, um casamento complicado, um sonho desfeito, um chefe chato, ou até a presidência de um banco, mas por que existem? Quem os criou? Quem permite sua utilização?

Quero fazer você pensar que mais e mais pessoas estão em calabouços seja emocional ou espiritual e ainda mais um monte de pessoas dizendo serem capazes de retirá-las desse lugar.

Contudo apenas os algozes dos encarcerados, em raríssimas vezes, podem conceder liberdade aos prisioneiros do calabouço. O que significa que ser liberto de um lugar destes sem prévia autorização somente por um esquadrão de resgate em uma sangrenta guerra, ou por um milagre.

E quando falamos em poder e milagre que nome vem a sua mente? Incrível que em toda a história apenas o Trino-Deus fora capaz de libertar alguém nestas condições, cumprindo o que disse o profeta Isaias: -

“Ele veio para libertar os cativos” (IS. 45:13).

Tão certo quanto existem cativeiros é certo que Cristo pode tirá-lo de lá! E se refletirmos em personagens como: Paulo, Pedro, Jeremias e José; temos convicção que os cativeiros existem para machucar e humilhar homens e mulheres dignos. Quem os criou foram todos aqueles que nunca experimentaram sentimentos virtuosos em suas vidas medíocres. E quem permite sua utilização é o próprio Deus. Para mostrar o quanto Ele e Homem podem desfrutar de um mesmo momento, de uma mesma alegria, de uma comunhão de amigos. O homem porque está livre e Deus porque mais uma vez deu liberdade ao cativo.

Já descobriu o que faria se estivesse em um calabouço? Desesperar-se não te tira do calabouço, reclamar muito menos, chorar também não! E o que fazer?

Temos algumas opções dadas por aqueles que realmente passaram por isso: Paulo e Silas cantaram, Pedro dormiu; ao ponto de não saber se era um sonho ou verdade seu alvará de soltura; Jeremias recebeu profecias e José interpretou sonhos.

E o que há em comum nas atitudes destes presos? Simples! A confiança que o Salvador os libertaria, confiança esta que os emocionou euforicamente e aí, de acordo com suas personalidades, agiram, relacionaram-se com o seu Deus! Deram as mãos - homem e Criador e espiritualmente brincaram de roda e quando viram já não estavam mais no lugar que os afligia.

Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda (Cecília Meireles).

Um comentário:

  1. Essa postagem me ajudou muito no dia de hoje. Me sinto num calabouço... emocional, mas ainda assim, presa. Obrigada pelas diretrizes do que fazer, diante das personalidades citadas... Vou tentar tomar uma atitude e esperar Deus me libertar. Deus abençoe!

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