segunda-feira, 12 de novembro de 2012

O vapor de Deus!


                  Por Wanderson S. Santos

Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida?
É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. Tiago 4:14


Na física no estudo dos gases podemos encontrar uma formula (PV=nRT) conhecida como a equação dos gases perfeitos – Gases, que nada mais são que um vapor que sempre mantém seu estado físico gasoso – esta formula chama muito a atenção de um leigo como eu porque analisa como os vapores reagem à pressões e temperaturas distintas. Não é assim também em nossa vida? Cada “vapor” reage às pressões e a temperatura de um modo diferente e assim muitos de nós reagem também às diversas oportunidades e desafios da vida de um modo diferente, o que é normal, mas variáveis precisam de uma constante para serem medidas, ou desafiadas se me permitem esta colocação.
A vida humana é como um vapor! Isto sugere que nosso tempo é curto, ou que não é muito importante ou, talvez, não é importante a maneira como nós nos sentimos, ou enxergamos as coisas.
A complexidade que cada indivíduo vive e sente o Mundo conflita com o que Deus espera de nós.
Com certeza qualquer um de nós já se sentiu o mais forte e mais inteligente para determinadas situações e posteriormente o mais incapaz de todos os homens. Em ambas as situações, demonstramos o quanto podemos ser volúveis.
É a inconstância humana aflorando e deixando seus estigmas na alma e o produto disso é a desigualdade.
Cristo, no entanto, pede que sejamos um, porque sabe que este é o segredo de um “vapor” bem sucedido.
Perceba que as crises vêm de um desejo maquiavélico impulsionado pela ansiedade e complexo de superioridade.
Queremos e, até mesmo, rogamos por posições melhores, por estarmos acima de outros homens e, porque não, de outros irmãos? É justamente este sentimento que nos torna fúteis. Mas se é assim, por que então perder tempo conosco? Porque Ele nos amou desde o principio! E o amor é incondicional.
Mas será que é muito difícil sermos mais igualitários para com os nossos semelhantes? Com certeza é! Haja vista que passado tantos anos, tantas guerras e tantas filosofias; continuamos com a mesma angústia de sempre e sem as respostas para nossos problemas. E mesmo assim não queremos nos tornar iguais ao nosso próximo. Cada vez mais buscamos coisas para sermos desiguais e, não raro, isso interfere e atinge até mesmo o sagrado.
Quantos “sábios” se alternam na mídia com respostas a todos os nossos problemas e, mais tarde, observam seus seguidores em conflitos existenciais e desesperados mesmo após seguirem a “receita mágica do sucesso”. Nesse momento esses líderes apelam para uma “renovação” do seu postulado ou acusam o fracassado de não ter fé suficiente. Porém, se tentarmos entender melhor este processo, verificar-se-á que o seguidor na verdade buscava não uma resposta e a verdade do evangelho, mas sim satisfazer o seu ego. O que de certa maneira fora também pregado pelo novo “mestre-teólogo” e quando seu ego insuflado não pôde ser atendido o seguidor cai em desespero.
Contudo Deus trabalha o caráter dos homens e isso Ele faz para entendermos a necessidade de sermos mais iguais e muitas vezes sua maneira não nos agrada. A dor acaba sendo uma ferramenta divina para aparar arestas! A morte, aflição e dor são como o formão de Deus para mostrar ao homem o que ele é e, talvez, moldá-lo e orientá-lo para uma nova perspectiva.
Em outras palavras precisamos de uma Constante em nossas vidas para nos tornar perfeitos! Vapores perfeitos ou gases nobres! A fim de fugirmos do egocentrismo e complexo de superioridade.
Em Cristo podemos ser perfeitos! E antes que o nosso tempo curtíssimo se expire e encontremos com o mestre para vivermos uma vida mais relevante podemos sim viver o desejo e vontade de Deus. Ele é a nossa constante e por ele seremos medidos. Se nos espelharmos na maneira como ele tratava os seus semelhantes, os seus subordinados e os seus “superiores” teremos a chance de sermos aprovados caso contrario seremos apenas como um vapor que aparece e vai embora.

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