Por Messias Santos.
Entender a pós-modernidade não é uma tarefa fácil, pois esta era não tem um marco certo de seu início, assim podemos apenas entender que a passagem do modernismo para o pós-modernismo se deu no correr dos tempos.
O pós-modernismo não teve uma ruptura clara com o modernismo e na verdade isso é uma característica deste período, muitas rupturas com os sistemas antigos, mas que aconteceram em um período de tempo e não em um determinado momento.
É inegável que os tempos estão mudando radicalmente e rápido demais o que muitas vezes nos deixa atordoados e tentando acompanhar as transformações que nos são impostas todos os dias.
Todas essas mudanças que ocorrem simultaneamente em todo o mundo e tem transformado a realidade da igreja e o desafio de manter viva a chama da verdade tem sido a cada dia mais e mais difícil, pois a diferença entre a verdade e o erro já não estão tão distantes como em anos anteriores.
Não que a verdade deixou de existir ou que o erro se aproximou do que é certo, o problema é que vivemos em uma sociedade pluralista e que as “minhas” verdades podem não ser as “verdades” de outro grupo e vice e versa. Assim houve uma aproximação da verdade com erro, e isso tem influenciado a igreja, que diante dos desafios deste novo tempo deve dar uma resposta contundente e verdadeira de forma que seja estabelecida as distâncias corretas da verdade e do erro, mas ainda assim essa resposta deve ser convincente e destituída de nossos pressupostos não bíblicos.
Todas as nossas afirmações devem ser baseadas na Palavra de Deus, e o grande desafio é mostrar que esta Palavra é tão relevante para nossa sociedade como o foi para a sociedade de outrora. Nossa resposta a esta sociedade pós-moderna deve ser clara, objetiva e direta.
Diante do conjunto de mudanças pelo qual passamos; mudanças no âmbito social, cultural, político, religioso entre outros, cabe à igreja responder a estas inquietações do homem pós-moderno, este é o nosso tempo e para este tempo fomos chamados.
Nessas rupturas que aconteceram neste período, está em que temos um homem mais cético em relação à existência de um Deus Soberano e com a multiplicação do conhecimento Deus passou a ser um ser desnecessário.
Diante dessas verdades surge a grande questão para os pastores que prezam em pregar fielmente a Palavra de Deus. Como pregar nesse tempo pós-moderno? Esse é o nosso desafio, como proclamadores da verdade e por isso toda pregação cristã verdadeira é a pregação experiencial, colocada diante da congregação por um homem que tem profunda paixão teológica, convicções teológicas específicas e um desejo intenso de ver essas convicções compartilhadas por sua congregação. Essa é a razão porque a pregação fiel não pode consistir meramente de apresentar um conjunto de opções teológicas à congregação. Em vez disso, o pastor deve manter-se pronto para definir, defender e fundamentar suas próprias convicções, extraídas de seu estudo cuidadoso da Palavra de Deus e de seu conhecimento do ensino fiel da igreja.
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